Uma das frases que melhor me descreve é 'Tu sofres por antecipação', seja no trabalho ou no amor.
Contudo, no amor é pior, porque são facadinhas daquelas muito agudas e que depois se salpica um pouco de limão e sal para arder.
E arde, arde e não é pouco.
A minha vida amorosa tem sido sempre assim. Não sei como gerir aquilo que sinto. No damage control.
Mas no meio desse sentimento de espera daquilo que ainda não aconteceu, há e houveram momentos de pura felicidade. Momentos em branco, onde não há mais nada se não aquilo que se passa naquele determinado espaço.
Não há trânsito, não há tempo e, por isso, não há prazos, não há trabalho, não há preocupações, nem tristezas. Só aquela carícia, aquele olhar, aquelas cócegas, aquela gargalhada intensa, aquela voz parva, aquela fuga de quem sabe que vai ser apanhado e vai ser envolvido num abraço forte e num beijo.
E no fim, qualquer que ele seja, isso fica sempre mais presente do que qualquer lágrima ou qualquer discussão. Que as dúvidas, por mais pertinentes que sejam, são abafadas por esses momentos quentes e acolhedores.
Não posso fazer promessas. É errado. Não se força o que se sente, nem o tempo. Também não gosto que me as façam, porque no fundo isso é apenas criar uma falsa esperança.
A única certeza que tenho a este ponto da minha vida é que tenho um ano mais à minha frente até ser licenciada. Vou stressar, vou dizer que odeio x matéria ou x professor. Been there, done that, não vale a pena lamentar, pois a sociedade é mesmo assim seja na vida acadérmica, seja na vida profissional.
Depois disso, só o destino sabe. Bruxelas, Paris ou Londres de novo...Não sei. Por um lado quero começar a ganhar o meu dinheiro, por outro tenho uma casa completamente nova para disfrutar. O sofrer por antecipação põe-se então em questão porquê? Por duas perguntas muito simples: Quem é que espera dois anos por alguém quando se tem 20 e tal anos? Se eu não o consegui antes, o que me faz acreditar que agora vou conseguir?
Em Setembro, ou mesmo antes, talvez volte a pegar nisto e diga 'Estava certa' ou 'Estava errada'. Em Setembro verei o que o destino me reservou.
Contudo, no amor é pior, porque são facadinhas daquelas muito agudas e que depois se salpica um pouco de limão e sal para arder.
E arde, arde e não é pouco.
A minha vida amorosa tem sido sempre assim. Não sei como gerir aquilo que sinto. No damage control.
Mas no meio desse sentimento de espera daquilo que ainda não aconteceu, há e houveram momentos de pura felicidade. Momentos em branco, onde não há mais nada se não aquilo que se passa naquele determinado espaço.
Não há trânsito, não há tempo e, por isso, não há prazos, não há trabalho, não há preocupações, nem tristezas. Só aquela carícia, aquele olhar, aquelas cócegas, aquela gargalhada intensa, aquela voz parva, aquela fuga de quem sabe que vai ser apanhado e vai ser envolvido num abraço forte e num beijo.
E no fim, qualquer que ele seja, isso fica sempre mais presente do que qualquer lágrima ou qualquer discussão. Que as dúvidas, por mais pertinentes que sejam, são abafadas por esses momentos quentes e acolhedores.
Não posso fazer promessas. É errado. Não se força o que se sente, nem o tempo. Também não gosto que me as façam, porque no fundo isso é apenas criar uma falsa esperança.
A única certeza que tenho a este ponto da minha vida é que tenho um ano mais à minha frente até ser licenciada. Vou stressar, vou dizer que odeio x matéria ou x professor. Been there, done that, não vale a pena lamentar, pois a sociedade é mesmo assim seja na vida acadérmica, seja na vida profissional.
Depois disso, só o destino sabe. Bruxelas, Paris ou Londres de novo...Não sei. Por um lado quero começar a ganhar o meu dinheiro, por outro tenho uma casa completamente nova para disfrutar. O sofrer por antecipação põe-se então em questão porquê? Por duas perguntas muito simples: Quem é que espera dois anos por alguém quando se tem 20 e tal anos? Se eu não o consegui antes, o que me faz acreditar que agora vou conseguir?
Em Setembro, ou mesmo antes, talvez volte a pegar nisto e diga 'Estava certa' ou 'Estava errada'. Em Setembro verei o que o destino me reservou.