BLOGGER TEMPLATES AND TWITTER BACKGROUNDS

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Pardon my French: que se foda a burocracia!

Todos nós tratamos de burocracia. Uns papéis mais acessíveis que outros, mas sempre uma valente chatice de os preencher.

Ora, nas últimas duas semanas andei louca a pesquisar tudo sobre os cursos e departamentos em King's College. Primeiro, o choque inicial, tudo muito confuso, muitos menus, menus escondidos, informação pouco clara. Depois, o preenchimento dos ditos formulários. É a loucura, cada vez que olho para lá tenho mais uma dúvida,e ajudas nada, porque mandei um mail há 3 dias e só hoje recebi a resposta, e os ditos formulários ainda vão correr meio mundo de assinaturas até serem definitivamente enviados para Londres.

Com isto tenho a dizer: - Que se foda a burocracia! Os ingleses são uns melgas (para não dizer algo mais feio, uma vez que já estou a ser bardajona o suficiente) e pedem umas paneleirices dumas informações, sem se quer avisarem as faculdades com as quais têm acordos (sim, porque tenho colegas que vão para outras faculdades no RU e também tiveram o mesmo problema. Os nosso professores/coordenadores de cá iam tendo um ataque...)!

Assim que enviar os papéis durmo melhor. P**a que os pariu!

sábado, 23 de maio de 2009

Uma semana em cheio

Esta semana, foi talvez uma das semanas mais marcantes da minha vida.
Pela primeira vez atingi a fantástica meta de estar há um ano com a mesma pessoa, num relacionamento sério, de altos e baixos, que me põe à prova constantemente. Se por um lado, eu sou a mesma pessoa em determinados aspectos, noutros cresci, evoluí e adaptei-me. Não digo que a minha vida gire à volta do meu namorado, porque não é assim, mas é um facto que há coisas que organizo e estipulo com base na minha relação. Podem alegar a falta de liberdade, mas comigo não se passa isso, porque se assim fosse há muito que eu tinha saltado borda fora. Eu preso muito o estar com os meus amigos, o ir a concertos, o ir ao ginásio ou simplesmente da explicações. Tal como ele presa os seus momentos caseiros, a papar séries e a jogar. Há um mote em comum, que é o respeiro mútuo e o espaço de cada um. Isso para mim, tal como a confiaça e honestidade são as bases de qualquer relação.


Fui ao cinema com uma amiga (a amiga do cinema) e fomos ver o The Edge of Love. Não li críticas nenhumas ao filme, não faço ideia se disseram bem ou mal. À partida pensei que ia ver mais um filme sobre a Segunda Guerra Mundial, mas não.
Assisti a um filme brilhantemente filmado, com um contraste brutal entre o céu negro de uma Londres devastada, o vermelho dos lábios de Keira Knightley e o verde e cinzento de uma Gália fria. Os ângulos são diferentes dos que estamos acostumados a ver, a ideia é de proximidade, há uma busca pela verdade ou pelo vacilo nos olhos dos personagens. É uma história em que os primeiros amores não têm um final feliz, como o de costume. É uma história em que a traição parece iminente e acontece mesmo, mas no fim não passou de um impulso. É uma história de dois casais, em que as duas mulheres, apesar de nutrirem um amor/amizade pelo mesmo homem, constroiem uma bela e espantosa amizade. A amizade em que se dá tudo o que se tem e o que não se tem e que acenta na verdade.
Há muito que não via um filme que me desse vontade de escrever sobre ele.


Fui ao Lux ver Mstrkrft e adorei. Foi uma noite muito bem passada. Daquelas que já tinha saudades - dançar até aos pés estarem uma lástima. Dançar sempre foi a minha paixão, há muito que já não o faço e ir a discotecas dá-me um sempre um cheirinho daquilo que fazia.

Foi uma semana em cheio.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Will you let me romaticise?


Não poderia haver um outro título para a notícia que aqui vou partilhar.

Para grande surpresa minha, fui aceite (um pouco à última da hora) em King's College London.

A minha luta interior Londres vs Paris pendeu para o lado que, para mim, tinha mais força, embora eu estivesse convencidíssima que ir para a Sorbonne tinha uma importância muito maior a nível profissional, do que ir para King's College.

Nunca consegui explicar o fascínio que tenho por Londres, apenas sei que desde miúda o tenho. E Paris é sempre uma cidade mágica e eu própria sei isso pelos longos passeios que fiz junto ao Sena e pelas ruas com aquelas janelas e portadas longas. Em qualquer uma das duas chove muito, portanto não seria nunca uma escolha atmosférica.

Talvez nunca vá ter outra oportunidade como a que agora estou a ter: a de viver numa cidade que quero explorar ao máximo, que me diz tudo e que me vai ensinar coisas que eu agora desconheço. Permanecer por lá, viver lá, nem que seja por pouco tempo.
Se entrar no programa Erasmus é por si uma experiência absolutamente enriquecedora, entrar e ir para uma cidade que nos diz muito é ainda mais gratificante.



Will you let me romanticise
The beauty in our London Skies
You know the sunlight always shines
Behind the clouds of London Skies


London Skies, Catching Tales
Jamie Cullum

domingo, 10 de maio de 2009

Arrebatador

Das melhores música que já ouvi. O álbum da Adele é um dos meus álbuns favoritos dos últimos anos.

Obra-prima a possuir!

sábado, 9 de maio de 2009

Eco


A minha casa faz eco.

Porquê? Porque tudo o que fazia dela uma casa foi retirado.

Apesar de já não lá estar há 6 meses, ainda dormia lá umas quantas vezes, ou por causa do babysitting ou porque simplesmente me dava mais jeito acordar mais perto da faculdade, ou ainda, para dormir com o meu namorado.

É estranho ver toda a casa vazia, sem qualquer traço de personalidade.

É muito interessante (e cansativo) retirar o recheio duma casa. Os objectos que já não nos lembrávamos que existiam, as memórias retiradas de armários e gavetas. As roupas escondidas, ou porque não as conseguimos mandar fora, ou porque as detestávamos.

Durante anos desejei que a minha casa deixasse de ter estuque e areia a caierem constantemente. Durante anos desejei que aquelas rachas desaparecessem. Durante anos desejei que a minha casa não fosse estupidamente quente no verão, e estupidamente fria no inverno.

Na segunda-feira, a minha casa terá buracos abertos duma ponta à outra, fios eléctricos à mostra, suportes, e tantas outras coisas. Porém, tão cedo não vou ver o resultado. E é isso que as pessoas esperam sempre: resultados e, sempre o mais rapidamente possível!
Há meses que só penso na nova disposição da minha mobília, da decoração que penso fazer...Só que é preciso tomar opções e os meus (nossos - mãe e irmão) planos se calhar não vão ser o que pensávamos. São precisas coisas como televisão, fogão, frigorifíco com arca, cama (irmão), armários (mãe e irmão, e supostamente para mim também), e agora se calhar o orçamento não chega, pois os planos requerem mais investimento para ficarem bem executados.

Quando se pensou na obra do interior da casa, a ideia era de que o espaço iria finalmente ser maior e ia ter finalmente um aspecto digno para o tipo de prédio em que vivemos (este por sua vez também reabilitado pela primeira vez desde há 30 ou 40 anos). Mas a crise anda por aí, e a casa não vai ter o final tão esperado, muito menos com o recheio esperado.
E é talvez isso que me deixe triste. É que a minha casa vai ter um aspecto novo, mas a sensação do velho continuará lá. E o facto de não ter o novo, não é por o ser, ou por materialismo, é porque efectivamente o novo faz falta. É o sentimento de realização que vai faltar. O acabemento.

Acabo com uns versos de uma música com o mesmo título que este post, 'Echo' (Hush Sound):


Echo, my voice is an echo
Of places I don't know

And stories I've been told
Echo. We all are connected
A lighthouse a voyage

For history's sake,
Will you please take notice?

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Estou viva

Esta mensagem destina-se a informar que a minha pessoa se encontra viva e que tem o tempo bastante limitado (mais do que o costume - o que é difícil).

Assim, deixarei os posts mais longos para outra altura em que não tenha que REPETIR o exame de História da Tradução. Sim, aquele mesmo. Aquele para que eu estudei imenso e que menciono aqui n vezes.

We'll be in touch soon,

Carol
xx

domingo, 3 de maio de 2009

'Não gosto dessas calças...'

Quem me conhece sabe que se eu tivesse dinheiro passava a vida em lojas...Hum, esperem lá. Eu não tenho dinheiro, e passo a vida a ver roupa em lojas (guilty pleasure).

Nunca em toda a minha vida de consumidora de moda senti a necessidade de ter um buraco para me esconder.

Estava eu a ver calças com o meu namorado, quando vamos ver secções diferentes. Ao voltar, pego nas supostas calças que supostamente ele estava a ver e digo 'Hum, não gosto dessas calças'. Ora quando eu olho, não era a minha cara metade, mas sim um outro consumidor, que por acaso também usava óculos, tal como o meu namorado. Pedi desculpa, dizendo que pensava que ele era a pessoa que estava comigo, corri para junto do meu verdadeiro namorado, peguei-lhe no braço, escondi-me atrás da roupa, contei-lhe o sucedido e dei a retirada para a loja mais próxima em refúgio.

O senhor riu-se e disse que não fazia mal, mas não é isso que está em questão. É que eu pura e simplesmente dei-lhe a dica de que as calças de ganga eram feias!

Vou pensar duas vezes antes de fazer comentários da próxima vez que o meu namorado for às compras comigo! É tipo aqueles manequins que estão na H&M do Chiado...penso sempre que é mesmo um senhor sentado no balcão da roupa...Só depois é que olho com mais atenção.