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quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Cold London


Novembro foi frio tanto para o corpo, como para o coração.

O stress é comum em qualquer país, já não ligo, até porque português que é português deixa tudo para a última, mas a saudade, essa sim, é mais forte.

Saudade de quem ficou, saudade do Tejo e do Chiado a espreitar lá de cima. Saudade de quem partiu, famílias e amigos, desconhecidos que à cultura muito deram. Saudade daquele espaço que é só meu (em reconstrução, mas que na minha mente é o meu paraíso).

Londres tem os seus senãos. Tanto tem gente afável e respeitadora, como tem bestas de pessoas cegas por um regime dictatorial imaginário em que o tempo é o ditador.
Mas Londres fria é um encanto. É o sair à rua e as luzes de Natal aquecerem os olhos, é o andar até o nariz pingar, mas ter sempre a sensação que quanto mais andarmos, maior é o mundo a descobrir. O verdadeiro tesouro de Londres são aquelas ruas escondidas entre o Soho e Convent Garden - ruas que imaginamos só existirem em cenários de cinema ou em postais requintados.

Novembro passou e trouxe o frio das memórias que não podem sair da caixa. Quando saiem essas memórias podem ser mais letais que qualquer veneno. Memórias de quem já nos acolheu o coração, daqueles que já cá não estão, daquilo que fizemos e que pensamos e que nunca deveríamos ter desenterrado.
Que Dezembro traga a neve para me encher de sonhos e que traga o cheiro a lenha que embala os nossos passeios. Que traga a felicidade a quem a nós se juntou e a quem por cá anda há mais tempo.

De cada vez que voltar a casa, trago Londres comigo, e penso o quão bom é ter outra perspectiva de sociedade e cultura.

Até breve,

Carol
xx

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Oh...He is back!


Oh yes!

That feeling, that genuine emotion and thrill is back.

It is a cycle.
A couple of years without something new, a time to rest, a time to create, a time to experiment - a time to pursuit. And then comes that expectation for something new, the waiting, and then he slowly starts unveil a little bit of his magic.

That is right, my favourite artist ever is realising is fifth album!
Jamie Cullum is back and the expectations could not be higher. The press is considering 'The Pursuit' as the best thing Jamie ever did.
Honestly, I can understand why. Everytime Jamie Cullum does something he puts all his joy and passion for music. He always reaches another level and I and probably the ones who follow him notice how much he evolved.

I cannot help myself to make a huge smile every time I am on the underground and see his James Bond's look and the piano exploding.
Every single album, every single song give me an happiness I cannot feel in any other circumstances. It is a therapy that gives me another meaning to life. Other perspectives, new ideas, new feelings.

It sure did took some time to be ready but now 'The Pursuit' is here and I am so excited about it!

Thank you very much, JC!

Cheers

xx

domingo, 1 de novembro de 2009

Não quero estar aqui

Não quero estar aqui.
Não quero.
E não digo aqui neste sítio,
Digo aqui
Aqui onde a minha mente tem um lugar para ti

É um lugar cheio de coisas boas
Mas onde as lágrimas e os gestos rudes também vivem
Um lugar que outrora quis preservar
Mas que agora sinto que devería apagar.

Não quero estar aqui.
Dói.
Vamos parar, vamos sair daqui.
Quero ver-te
Quero ver-te ouvir-te
Ouvir-te recitar toda a dor que criaste no meu lugar para ti.

Um lugar onde agora criaste uma outra imagem
Uma outra pessoa
Um lugar onde essa pessoa vive e me atormenta
Um lugar que era só nosso

Não quero estar aqui.
Não quero.
Este lugar tem desejos teus que não são comigo.
Desejos esses que poluiem as minhas memórias
Memórias de coisas que eu nunca vi
Mas que sinto, pois as imagino.
Coisas que comigo não fizeste.

Não quero estar aqui.
Dói.
Vamos parar.

Carolina Castaño

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Una vez más

A la primera persona que me ayude a comprender
pienso entregarle mi tiempo, pienso entregarle mi fe,
yo no pido que las cosas me salgan siempre bien,
pero es que ya estoy harto de perderte sin querer (querer).

A la primera persona que me ayude a salir
de este infierno en el que yo mismo decidí vivir
le regalo cualquier tarde pa' los dos,
lo que digo es que ahora mismo ya no tengo ni siquiera dónde estar.

El oro pa' quien lo quiera pero si hablamos de ayer:
es tanto lo que he bebido y sigo teniendo sed,
al menos tú lo sabías, al menos no te decía
que las cosas no eran como parecían.

Pero es que a la primera persona que me ayude a sentir otra vez
pienso entregarle mi vida, pienso entregarle mi fe,
aunque si no eres la persona que soñaba para qué
(¿qué voy a hacer? nada).

¿Qué voy a hacer de los sueños?
¿qué voy a hacer con aquellos besos?
¿qué puedo hacer con todo aquello que soñamos?
dime dónde lo metemos.

¿Dónde guardo la mirada que me diste alguna vez?
¿dónde guardo las promesas, dónde guardo el ayer?
¿dónde guardo, niña, tu manera de tocarme?
¿dónde guardo mi fe?

Aunque lo diga la gente yo no lo quiero escuchar,
no hay más miedo que el que se siente cuando ya no sientes nada,
niña, tú lo ves tan fácil, ¡ay amor!
pero es que cuanto más sencillo tú lo ves, más difícil se me hace.

A la primera persona que me ayude a caminar
pienso entregarle mi tiempo, pienso entregarle hasta el mar,
yo no digo que sea fácil, pero, niña,
ahora mismo ya no tengo ni siquiera dónde estar.

A la primera persona que no me quiera juzgar
pienso entregarle caricias que yo tenía guardadas,
yo no pido que las cosas me salgan siempre bien
pero es que ya estoy harto de perderte.


Y a la primera persona que me lleve a la verdad
pienso entregarle mi tiempo, no quiero esperar más,
yo no te entiendo cuando me hablas ¡qué mala suerte!
y tú dices que la vida tiene cosas así de fuertes.

Yo te puedo contar cómo es una llama por dentro,
yo puedo decirte cuánto es que pesa su fuego,
y es que amar en soledad es como un pozo sin fondo
donde no existe ni Dios, donde no existen verdades.

Es todo tan relativo, como que estamos aquí,
no sabemos, pero, amor, dame sangre pa' vivir,
al menos tú lo sabías, al menos no te decía
que las cosas no eran como parecían.

Y es que a la primera persona que no me quiera juzgar
pienso entregarle caricias que yo tenía guardadas,
niña, tú lo ves tan fácil, ¡ay amor!
pero es que cuanto más sencillo tú lo ves, más difícil se me hace.

A la primera persona que no me quiera juzgar
pienso entregarle caricias que yo tenía guardadas,
yo no digo que sea fácil, pero, niña,
ahora mismo ya no tengo ni siquiera dónde estar.
ni siquiera dónde estar.

A La Primera Persona, Alejandro Sanz

sábado, 3 de outubro de 2009

The Erasmus Experience

When I first started to take care of the Erasmus programme I had no idea how tiring and complex the process would be.

Since May I have been filling forms in two languages, constantly reading the websites from both universities, bank problems, official documents for Finance department and Social Security...Bureaucratic crap, basically.

I am finally installed and every single bureaucratic issue is solved. I am definitely sleeping better now.

I am mesmerised by this city and all of what it offer me.
I am still getting used to the crowded pavements, the pushes at the underground, the traffic at Oxford Street, nevertheless I feel it is the way of London saying 'I'm alive'.
The weather has been kind and the rain rarely pops, so I have been able to explore more.

I've eaten to pubs, to bars in the Soho, walking for hours in streets I know as if I lived here all my life. The only place I'm still getting lost is Waterloo, which is a little bit strange...

King's College is amazing. The main difference between this country and Portugal is the way they treat students. The facilities are huge and modern and staff is immensely helpful and kind.
Try to picture a University in Portugal with a Church, a Mosque and two clubs...Unbelievable right? I got lost on my first day of lectures trying to find the room. I was 15min late!
Plus, as students we are entitled to all sort of discounts. The feeling I have is that students are much better treated than in Lisbon.

I was supposed to post a long time ago, but I was not feeling in the mood to post. Sometimes I am on the bus and I see something that strikes me and I think 'Oh, I should mention this on the blog', but when I get back home I forget and do something else.

Next post I'll talk more about the Chesney Building and its wonderful and amazing Mezzanine :D

See you soon!
xx

terça-feira, 22 de setembro de 2009

London, finally!


Desde dia 10 que ando numa roda viva. Londres é um mundo de diversidade e actividades. Há tanto para ver e fazer, que uma pessoa não sabe bem o que fazer primeiro. Pelo menos quando eu cheguei não sabia muito bem por onde começar as minhas caminhadas para absorver tamanha cidade.

Nos primeiros dias estive em casa duma amiga da minha mãe em Chalk Farm, Camden Town. A minha vida nesses dias baseou-se a passear pelo Camden Market (a loucura total!) a ver todo o tipo de lojas. As minhas favoritas foram as vintage que eram simplesmente adoráveis. Não dispensei também uns passeios por Central London, embora me tenha perdido um bocado em Oxford Street tendo andado mais de 3 horas seguidas.

Estive também em Southampton com o André e não foi bem o que os dois esperávamos...Shirley era uma zona engraçada, mas não tinha nada por aí além para se ver. Penso que não cheguei a ver o que Southampton tem realmente a oferecer.

Entretanto, estou instalada na residência de King's College London desde dia 19. Estou no Chesney building em Hampstead Residence. É uma zona residencial, tranquila, bastanta agradável. Aos poucos eu e a Maria lá vamos fazendo os nossos amigos.

O tempo tem estado magnífico, choveu apenas quando fui a Southampton. Contudo, começa a arrefecer, o que não me importo de todo.

O meu Campus, Strand, é gigante! Para terem uma noção da coisa, tem uma igreja, duas discotecas e pelo que ouvi também tem uma mesquita! A organização no dia das inscrições é de deixar qualquer português maluco. Todos os passos estavam sinalizados, éramos sempre conduzidos por alunos (provalvelmente voluntários), mas o que acho que mais me impressionou foi o facto de terem feito o cartão de aluno na hora, assim em 2 minutos. Tiraram foto, os dados já estavam no computador, basicamente foi só fazer o cartão.

A minha batalha agora é conseguir o prolongamento da estadia e alterar as cadeiras em que estou inscrita em Lisboa para obter equivalências (isto por uma falha de comunicação...). Espero que tudo se resolva.

Até às próximas postagens!

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Decididamente

Decididamente eu não consigo manter um blog activo!

Dia 10 de Setembro parto para a cidade do meu coração. Vou ter 9 dias de puras férias, ver o que dantes não e fotografar muito.
Depois, dia 19, mudo-me para a Residência e aí sim vai começar a minha jornada. Vou ter que comprar utensílios de cozinha, roupa de cama, comida, enfim, aprender a gerir o meu dinheiro e o meu tempo. Quero muito inscrever-me num ginásio, mas se o dinheiro apertar vou ter que repensar essa minha vontade (porque por mais que dia que vou correr naqueles belos parques, o frio e a chuva vão desmotivar-me).

O novo álbum de Jamie Cullum está prestes a sair. Estou mortinha para ouvir 'The Pursuit'. O single 'All Over It' é contagiante, alegre, crescente. É daquelas músicas que dá vontade de ouvir no ipod a andar de bicicleta num parque e a sorrir que nem parva pela estrada fora.
Tinha imensas saudades de sentir esta iminência de um novo álbum. Ouvir excertos de músicas, o momento em que me apercebo que já decorei partes das mesmas, aquilo que ao início não gosto, mas que mais tarde posso vir a adorar...É essa a magia do Jamie. Não sabemos o que de diferente está no álbum, sabemos sim, que vindo dele só pode ser bom!

terça-feira, 18 de agosto de 2009

'Jasus!'

Pois é, 'Jasus'! E porquê? Porque o Notes não é actualizado desde 16 de Julho...mais de um mês!
Um mês de pó netístico!


Bom, então o que há para contar...Comecemos pelo que as pessoas fazem no Verão, a praia...Pois, praia aqui para estes lados é mentira, contam-se aqueles dois mergulhos nos feriados de Junho na Ericeira e umas quantas cabeçadas no oceano na Zambujeira do Mar. Mas prometo que esta semana vou à praia com a minha Sofs.


18 de Julho - Super Bock Super Rock, Estádio do Restelo

E porque é que o dia 18 foi tão épico? Porque só de pensar em Mando Diano os meus joelhos juntam-se e os meus olhos reviram. Só de me lembrar do senhor Björn a chegar-se à frente do palco a dizer 'Cmon' e fazer aquele movimento de incentivo ao público com as mãos....Well, you get the general idea! Foi o concerto mais sexy do ano!

Mas a noite era mesmo dos Killers. E que noite! Brandon Flowers entrou, e muito bem, dizendo num Português bastante razoável: 'Boa noite, nós somos os Killers e esta noite somos todos vossos!'. Ele não estava enganado, o que ele não sabia é que iria ter um público completamente devoto e tão acolhedor. O encore de Spaceman pode parecer absurdo, mas quem lá esteve sabe o quão emocionante foi. O último álbum ao vivo e naquela noite em especial até se torna menos foleiro. Muito bom. Entrou no top dos melhores concertos a que assisti este ano.


Finais de Julho - Paredes de Coura:

Não foi o festival que estava à espera. Se por um lado toda aquela Natureza é inspiradora e revitalizante, apanhar tosga atrás de tosga moeu bastante e deixou-me de rastos para o Sudoeste. Contudo, não me posso queixar de todo, até porque a minha mãe não deixa! A sério! Ela não me deixa porque diz que 'quem corre por gosto não cansa'. Tenho a dizer que cansa, mas eu penso que vale a pena (tirando a busca épica e inglória por um wc minimamente decente). Boa música era de esperar! Fazer novos amigos é sempre bom e dá-nos a oportunidade de voltar a falar pelos cotovelos de coisas que os nossos velhos amigos estão cansados de ouvir. Dá-nos outra perspectiva...

E por falar em perspectiva. Paredes de Coura também me deu uma outra perspectiva em relação às atitudes que tomo em relação aqueles que me rodeiam. Se é verdade que a experiência nos últimos dois anos me fez crescer, a verdade é que ainda retinha coisas que há muito deviam ter mudado. Nalgum momento na vida uma pessoa aprende a dizer não. Pesei bastante as minhas opções e só espero que no fim ganhe eu e não a vozinha interior.

Mas para mim o grande prato foram os Franz Ferdinand. Que concerto! Havia tochas, minha gente! Foi explosivo, grandioso e contagiante.

Tarré vai um Rings?


E o Agosto chegou - Sudoeste, Zambujeira do Mar

E o que é que o Sudoeste me reservou? Não muito. Ou melhor...até muito. Rever The National é sempre empolgante. Adoro o autismo do Matt ao vivo, os tropeções, o bater de palmas, o fechar de olhos...É quase como um antagonismo daquilo que representa a música dos The National.

E o fado voltou ao Alentejo com Mariza a mostrar que ela é que a sabe e com Deolinda a passearem-se pelo recinto num autocarro como que num movimento perpétuo associativo...Ah Portugal! Assim acredito!

Os Jet foram uma boa surpresa, não estava de todo à espera, pena foi não terem um público à altura. Na Zambujeira é mais difícil cativar um público jovem e sedente de borga e música mainstream.

E as Au Revoir Simone trouxeram a doçura e delicadeza que tanto falta a este festival. Acho que actuaram num registo mais alegre que em Paredes de Coura do ano passado.

Lily Allen, eu gostei. Sinceramente pensei que fosse má ao vivo, mas parece que eu estava enganada. Penso que lá para o final é que ela agarrou melhor o público do último dia do festival.


Hoje dia 18 parabéns à minha prima Madalena. A ela lhe dedico isto:

- O quê? Tu não és um grilo da sorte?
Então e tu? És um bode?


A ver se o Notes não fica tanto tempo sem actualização!

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Silly Season

Pois é, com o Verão chega também a Silly Season!

A Silly Season caracteriza-se por não haver notícias de jeito visto que toda a gente está de férias, a modos que a imprensa se vira para coisas tão banais como especular se o cantor tal bebeu a bebida x naquele bar.

Penso que a Silly Season chegou aqui ao Notes by little Carol. Depois do Optimus Alive (que foi muito bom!) não há muito que eu possa partilhar...Ainda não foi à praia, estou com um ar deslavado. Por outro lado, sábado é o Super Bock Super Rock em Lisboa, o que quer dizer que falta muito pouco para ver os Mando Diao <3

Hoje estreia finalmente (!) o sexto filme de Harry Potter e como é óbvio a minha pessoa vai ver!

Até ao próximo post

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Férias

Pois é, estava tão desesperada por férias que elas chegaram e eu não vim aqui dizer nada.

Passei a tudo e com notas bastante boas.

Ainda não fui à praia, mas já descansei e já vi umas quantas lojas, pois já estava a ressacar!

Estive a trabalhar no festival Delta Tejo e valeu muito para ganhar experiência e ter mais uns lamirés do mundo da música em Portugal. Espero poder fazer algo do género muito em breve. Penso ter causado boa impressão.

Parabéns à minha cara-metade que hoje comemorou 22 aninhos <3

Esta semana as mais ouvidas foram de Hot Chip, MGMT e Lykke Li.

domingo, 28 de junho de 2009

Love

Desde 'Becoming Jane' que não sentia o coração tão cheio de amor e de ternura ao ver um filme (e chorar baba e ranho também –-')

Descobri, através de uma amiga, 'Jane Eyre', uma mini-série da BBC baseada no romance de Charlotte Brontë.

Não vou fazer propriamente uma review da série, mas sim salientar o talento que estes dois actores imprimiram a esta obra. Os seus desempenhhos são absolutamente soberbos.
Ela, uma mulher sofrida, que abraçou a rejeição e aprendeu a viver com ela. A sua expressão é o que mais brilha nesta série. O seu olhar terno, mas misterioso. O olhar que esconde a dor e a mágoa. O olhar de alguém honesto e cumpridor, que sabe a sua posição. Olhar de quem descobre o amor, o amor tão forte que faz a sua face rasgar sorrisos adoráveis. Ruth Wilson é fenomenal!

E o que dizer de Toby Stephens? O seu Edward Rochester é brilhante. Um homem que esconde a tristeza e o sofrimento atroz atrás de uma figura agressiva e fria. Um homem que, tal como Jane, tem segredos. Mas Jane vai aquecendo o seu coração, até se apaixonarem perdidamente um pelo o outro. É incrível o despero que Edward sente quando Jane o deixa.

É o amor puro e limpo. Aquele que dói e faz suspirar. O amor que pensamos não existir. As suas cenas de amor são arrebatadoras. A forma como cada um agarra a cara de cada um, os beijos ternos, os sorrisos e a troca de olhares.

É uma série viciante, daquelas que nós mesmos continuamos na nossa mente, nos nossos sonhos, porque as imagens estão tão gravadas que todos os gestos são possíveis de reproduzir. Queremos mais e mais. Queremos ser absorvidos por todo aquele pulsar de emoções e sentimentos.
Estou encantadíssima! Queria que a história não acabasse nunca e que pudesse continuar a ver estes dois personagens a se amarem depois de tanta dor e luta.

Pode parecer mais um daqueles filmes tipicamente românticos, que são conhecidos por serem para um público maioritariamente feminino, mas não. Para mim é algo épico e…lindo…



PS – Existem várias adaptações de ‘Jane Eyre’. Esta é a mais recente.




sábado, 27 de junho de 2009

Michael Jackson


Não vou dizer tudo aquilo que já foi dito por toda a gente.

Não vou falar do legado que deixou, das inovações e dos escândalos.

Deixo apenas uma imagem e uma ideia: infelizmente conheço a dor da morte, repentina e chocante. Não era se quer grande fã do seu trabalho na generalidade, até porque a dança era o ponto que a mim mais me movia, mas senti que tinha perdido alguém que sempre esteve na minha vida. O que pensando bem, é ridículo. Eu nem o meu vizinho da frente conheço!

Michael Jackson, King of Pop 1958-2009


quinta-feira, 25 de junho de 2009

AHHHHHH

AHHHHHHHHH!

O pior já foi, e não podia ter corrido...PIOR!

Foi terrível! Sabia razoavelmente bem três perguntas e as outras três ficaram em branco...
Nunca me aconteceu isto...Foi um teste do 8 ao 80. Entreguei o teste e disse à prof que iria a melhoria (vou pagar 7€ para demonstrar conhecimento o.O). O olhar não foi muito reconfortante, a senhora disse-me "Então prepare-se".

Falta Linguística, Prática de Tradução de Ciências Sociais e Humanas (/irony mode on/chuta aí um daqueles textos com um Português apurado, Vanessa /irony mode off/) e Espanhol. Sendo que o de Linguística é aquele que me vai tirar mais o sono - literalmente.

Quero o Verão! Praia, festivais e Paris. Quero bronze e música. Guiar de janela aberta e óculos de sol e sentir a brisa do fim de tarde...

Por agora fico-me pela brisa do virar das páginas dos livros e apontamentos.


PS - Já parava com os posts da Faculdade o.O

terça-feira, 23 de junho de 2009

Em busca de Glória *.*

Depois de Paredes de Coura, os Mando Diao regressam a Portugal para um concerto no Super Bock Super Rock, em Lisboa (Estádio do Restelo), no dia 18 de Julho.

Não querendo levar isto para a rebarbadisse, mas para ver estes senhores é necessário um babete de tão sexy que eles são *.*

Aqui fica a bela e perigosa Gloria:



domingo, 14 de junho de 2009

Contagem Decrescente

And here we go again!

É a recta final. Aquele esforço heróico. O tudo ou nada.

Mas este semestre o sabor não é o mesmo. Não é que a vida me tenha corrido mal, mas o horário absurdo que tenho actualmente mexeu com o meu estado físico e psicológico. Insónias, má alimentação, café, trabalhos em cima do joelho (I declare myself guilty) e chegar a casa às 22h quase todos os dias fez com que eu sentisse que podia ter dado mais e que eu sou melhor do que aquilo que vai aparecer na pauta.

De facto, sei que podia fazer mais. Podia ter-me organizado melhor, podia ter feito as coisas mais cedo, podia ter dormido quando efectivamente não conseguia trabalhar. O problema é que muitas vezes nem a exaustão me deixava dormir. Como não dormia, estudava. Foi um ciclo vicioso, que agora está a terminar.

Obviamente que o tipo de cadeiras que fiz também exigiam mais, e é talvez por isso que não sinto aquela realização pessoal.

Penso que não vou morrer na praia, mas por pouco que não acontecia. Eu não sou assim e em Londres espero não ter um choque, pois penso que caso aconteça algo do género me vou sentir desamparada.

Faltam 8 dias para o meu merecido descanço.

cumps.

domingo, 7 de junho de 2009

Decidi limpar o pó a este blog, não que tenha muita afluência, mas já estava a precisar de um novo post.

Mais um fim-de-semana que podia ter adiantado trabalho, mas não o fiz.

Em vez disso estive a engonhar.

Ontem peguei no carro e fui à aventura. Meti-me pela primeira vez na 2ª Circular, aindei por Santa Apolónia, Baixa, Alameda, Roma, Entrecampos, Olaias, Bela Vista, Expo...
Soube bem conduzir, janela aberta, o Continuum de John Mayer a tocar com um volume considerável...

Hoje, também pela primeira vez, fui cumprir com o meu DEVER cívico e fui votar.
É interessante estar à espera de resultados e saber que eu faço parte dos mesmos.
E é por isso que eu não percebo...como é que há 60% da população recenseada a não votar? Será que as pessoas não percebem o quão importante é fazerem-se ouvir, mesmo que seja um voto em branco? É que depois, como típicos portugueses do Zé Povinho querem mamar à conta do Estado e vão pedir contas ao Governo e políticos.
Penso que senão se fazem ouvir por um dos meios que mais significado tem, então depois também não podem vir reenvidicar o que quer que seja...

Hoje não foi um bom dia...

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Pardon my French: que se foda a burocracia!

Todos nós tratamos de burocracia. Uns papéis mais acessíveis que outros, mas sempre uma valente chatice de os preencher.

Ora, nas últimas duas semanas andei louca a pesquisar tudo sobre os cursos e departamentos em King's College. Primeiro, o choque inicial, tudo muito confuso, muitos menus, menus escondidos, informação pouco clara. Depois, o preenchimento dos ditos formulários. É a loucura, cada vez que olho para lá tenho mais uma dúvida,e ajudas nada, porque mandei um mail há 3 dias e só hoje recebi a resposta, e os ditos formulários ainda vão correr meio mundo de assinaturas até serem definitivamente enviados para Londres.

Com isto tenho a dizer: - Que se foda a burocracia! Os ingleses são uns melgas (para não dizer algo mais feio, uma vez que já estou a ser bardajona o suficiente) e pedem umas paneleirices dumas informações, sem se quer avisarem as faculdades com as quais têm acordos (sim, porque tenho colegas que vão para outras faculdades no RU e também tiveram o mesmo problema. Os nosso professores/coordenadores de cá iam tendo um ataque...)!

Assim que enviar os papéis durmo melhor. P**a que os pariu!

sábado, 23 de maio de 2009

Uma semana em cheio

Esta semana, foi talvez uma das semanas mais marcantes da minha vida.
Pela primeira vez atingi a fantástica meta de estar há um ano com a mesma pessoa, num relacionamento sério, de altos e baixos, que me põe à prova constantemente. Se por um lado, eu sou a mesma pessoa em determinados aspectos, noutros cresci, evoluí e adaptei-me. Não digo que a minha vida gire à volta do meu namorado, porque não é assim, mas é um facto que há coisas que organizo e estipulo com base na minha relação. Podem alegar a falta de liberdade, mas comigo não se passa isso, porque se assim fosse há muito que eu tinha saltado borda fora. Eu preso muito o estar com os meus amigos, o ir a concertos, o ir ao ginásio ou simplesmente da explicações. Tal como ele presa os seus momentos caseiros, a papar séries e a jogar. Há um mote em comum, que é o respeiro mútuo e o espaço de cada um. Isso para mim, tal como a confiaça e honestidade são as bases de qualquer relação.


Fui ao cinema com uma amiga (a amiga do cinema) e fomos ver o The Edge of Love. Não li críticas nenhumas ao filme, não faço ideia se disseram bem ou mal. À partida pensei que ia ver mais um filme sobre a Segunda Guerra Mundial, mas não.
Assisti a um filme brilhantemente filmado, com um contraste brutal entre o céu negro de uma Londres devastada, o vermelho dos lábios de Keira Knightley e o verde e cinzento de uma Gália fria. Os ângulos são diferentes dos que estamos acostumados a ver, a ideia é de proximidade, há uma busca pela verdade ou pelo vacilo nos olhos dos personagens. É uma história em que os primeiros amores não têm um final feliz, como o de costume. É uma história em que a traição parece iminente e acontece mesmo, mas no fim não passou de um impulso. É uma história de dois casais, em que as duas mulheres, apesar de nutrirem um amor/amizade pelo mesmo homem, constroiem uma bela e espantosa amizade. A amizade em que se dá tudo o que se tem e o que não se tem e que acenta na verdade.
Há muito que não via um filme que me desse vontade de escrever sobre ele.


Fui ao Lux ver Mstrkrft e adorei. Foi uma noite muito bem passada. Daquelas que já tinha saudades - dançar até aos pés estarem uma lástima. Dançar sempre foi a minha paixão, há muito que já não o faço e ir a discotecas dá-me um sempre um cheirinho daquilo que fazia.

Foi uma semana em cheio.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Will you let me romaticise?


Não poderia haver um outro título para a notícia que aqui vou partilhar.

Para grande surpresa minha, fui aceite (um pouco à última da hora) em King's College London.

A minha luta interior Londres vs Paris pendeu para o lado que, para mim, tinha mais força, embora eu estivesse convencidíssima que ir para a Sorbonne tinha uma importância muito maior a nível profissional, do que ir para King's College.

Nunca consegui explicar o fascínio que tenho por Londres, apenas sei que desde miúda o tenho. E Paris é sempre uma cidade mágica e eu própria sei isso pelos longos passeios que fiz junto ao Sena e pelas ruas com aquelas janelas e portadas longas. Em qualquer uma das duas chove muito, portanto não seria nunca uma escolha atmosférica.

Talvez nunca vá ter outra oportunidade como a que agora estou a ter: a de viver numa cidade que quero explorar ao máximo, que me diz tudo e que me vai ensinar coisas que eu agora desconheço. Permanecer por lá, viver lá, nem que seja por pouco tempo.
Se entrar no programa Erasmus é por si uma experiência absolutamente enriquecedora, entrar e ir para uma cidade que nos diz muito é ainda mais gratificante.



Will you let me romanticise
The beauty in our London Skies
You know the sunlight always shines
Behind the clouds of London Skies


London Skies, Catching Tales
Jamie Cullum

domingo, 10 de maio de 2009

Arrebatador

Das melhores música que já ouvi. O álbum da Adele é um dos meus álbuns favoritos dos últimos anos.

Obra-prima a possuir!

sábado, 9 de maio de 2009

Eco


A minha casa faz eco.

Porquê? Porque tudo o que fazia dela uma casa foi retirado.

Apesar de já não lá estar há 6 meses, ainda dormia lá umas quantas vezes, ou por causa do babysitting ou porque simplesmente me dava mais jeito acordar mais perto da faculdade, ou ainda, para dormir com o meu namorado.

É estranho ver toda a casa vazia, sem qualquer traço de personalidade.

É muito interessante (e cansativo) retirar o recheio duma casa. Os objectos que já não nos lembrávamos que existiam, as memórias retiradas de armários e gavetas. As roupas escondidas, ou porque não as conseguimos mandar fora, ou porque as detestávamos.

Durante anos desejei que a minha casa deixasse de ter estuque e areia a caierem constantemente. Durante anos desejei que aquelas rachas desaparecessem. Durante anos desejei que a minha casa não fosse estupidamente quente no verão, e estupidamente fria no inverno.

Na segunda-feira, a minha casa terá buracos abertos duma ponta à outra, fios eléctricos à mostra, suportes, e tantas outras coisas. Porém, tão cedo não vou ver o resultado. E é isso que as pessoas esperam sempre: resultados e, sempre o mais rapidamente possível!
Há meses que só penso na nova disposição da minha mobília, da decoração que penso fazer...Só que é preciso tomar opções e os meus (nossos - mãe e irmão) planos se calhar não vão ser o que pensávamos. São precisas coisas como televisão, fogão, frigorifíco com arca, cama (irmão), armários (mãe e irmão, e supostamente para mim também), e agora se calhar o orçamento não chega, pois os planos requerem mais investimento para ficarem bem executados.

Quando se pensou na obra do interior da casa, a ideia era de que o espaço iria finalmente ser maior e ia ter finalmente um aspecto digno para o tipo de prédio em que vivemos (este por sua vez também reabilitado pela primeira vez desde há 30 ou 40 anos). Mas a crise anda por aí, e a casa não vai ter o final tão esperado, muito menos com o recheio esperado.
E é talvez isso que me deixe triste. É que a minha casa vai ter um aspecto novo, mas a sensação do velho continuará lá. E o facto de não ter o novo, não é por o ser, ou por materialismo, é porque efectivamente o novo faz falta. É o sentimento de realização que vai faltar. O acabemento.

Acabo com uns versos de uma música com o mesmo título que este post, 'Echo' (Hush Sound):


Echo, my voice is an echo
Of places I don't know

And stories I've been told
Echo. We all are connected
A lighthouse a voyage

For history's sake,
Will you please take notice?

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Estou viva

Esta mensagem destina-se a informar que a minha pessoa se encontra viva e que tem o tempo bastante limitado (mais do que o costume - o que é difícil).

Assim, deixarei os posts mais longos para outra altura em que não tenha que REPETIR o exame de História da Tradução. Sim, aquele mesmo. Aquele para que eu estudei imenso e que menciono aqui n vezes.

We'll be in touch soon,

Carol
xx

domingo, 3 de maio de 2009

'Não gosto dessas calças...'

Quem me conhece sabe que se eu tivesse dinheiro passava a vida em lojas...Hum, esperem lá. Eu não tenho dinheiro, e passo a vida a ver roupa em lojas (guilty pleasure).

Nunca em toda a minha vida de consumidora de moda senti a necessidade de ter um buraco para me esconder.

Estava eu a ver calças com o meu namorado, quando vamos ver secções diferentes. Ao voltar, pego nas supostas calças que supostamente ele estava a ver e digo 'Hum, não gosto dessas calças'. Ora quando eu olho, não era a minha cara metade, mas sim um outro consumidor, que por acaso também usava óculos, tal como o meu namorado. Pedi desculpa, dizendo que pensava que ele era a pessoa que estava comigo, corri para junto do meu verdadeiro namorado, peguei-lhe no braço, escondi-me atrás da roupa, contei-lhe o sucedido e dei a retirada para a loja mais próxima em refúgio.

O senhor riu-se e disse que não fazia mal, mas não é isso que está em questão. É que eu pura e simplesmente dei-lhe a dica de que as calças de ganga eram feias!

Vou pensar duas vezes antes de fazer comentários da próxima vez que o meu namorado for às compras comigo! É tipo aqueles manequins que estão na H&M do Chiado...penso sempre que é mesmo um senhor sentado no balcão da roupa...Só depois é que olho com mais atenção.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Um pouco de música

Hoje o dia começou mal, continuou péssimo, melhorou ligeiramente e acabou bem.

Hoje, não quero falar sobre a minha vida universitária mega caótica. Hoje quero pedir desculpas e amá-lo...

Ordinary People

Oh, oh, oh, oh

Girl, I'm in love with you
But this ain't the honeymoon
We've passed the infatuation phase
We're right in the thick of love
At times we get sick of love
It seems like we argue every day

I know I misbehaved
And you made your mistakes
And we've both still got room left to grow
And though love sometimes hurts
I still put you first
And we'll make this thing work
But I think we should take it slow

We're just ordinary people
We don't know which way to go
Cause we're ordinary people
Maybe we should take it slow

Take it slow, oh oh, this time we'll take it slow
Take it slow, oh oh, this time we'll take it slow

This ain't a movie, no
No fairytale conclusion y'all
It gets more confusing every day
Sometimes it's Heaven sent
Then we head back to Hell again
We kiss, then we make up on the way

I hang up, you call
We rise and we fall
And we feel like just walking away
As our love advances
We take second chances
Though it's not a fantasy
I still want you to stay

We're just ordinary people
We don't know which way to go
Cause we're ordinary people
Maybe we should take it slow

Take it slow, oh oh, this time we'll take it slow
Take it slow, oh oh, this time we'll take it slow
Take it slow

Maybe we'll live and learn
Maybe we'll crash and burn
Maybe you'll stay
Maybe you''ll leave
Maybe you'll return
Maybe another fight
Maybe we won't survive
Maybe we'll grow
We'll never know
Baby, you and I

We're just ordinary people
We don't know which way to go
Cause we're ordinary people
Maybe we should take it slow, hey

We're just ordinary people
We don't know which way to go
Cause we're ordinary people
Maybe we should take it slow

Take it slow, oh oh, this time we'll take it slow
Take it slow, oh oh, this time we'll take it slow
Take it slow,slow



PS - não sou fã de John Legend, embora lhe reconheça bastantes qualidades musicais. Esta canção representa na perfeição qualquer relação amorosa. É a pura realidade. Esperança. Amor. Perdão.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Estados em Branco

E um dos piores exames do semestre passou (falta o de Junho).

Desde o início de curso que oiço falar da tão temida História da Tradução. Pensei que toda a gente fazia grande alarido sem grande necessidade. How wrong was I!

Não é o facto daquilo que se estuda ser complexo, é o facto de ser terrivelmente extenso e detalhado. Às tantas perguntamo-nos o que é realmente relevante para a Tradução, o que é que excluímos como essencial e acessório.
Nunca me passaria pela cabeça falar de Alfabetos (estava tão no escuro e na ignorância), Abadias, monges...História das diferentes línguas já faz mais sentido.
Agora imaginem-se a estudar cerca de dez alfabetos, sistemas de escrita, o aparecimento das línguas inglesa, francesa, alemã, espanhola e portuguesa, o papel da tradução nas literaturas das mesmas e não sei quantos homens (por acaso, nunca mulheres!), incluindo reis, monges, homens das ciências, ou mesmo comerciantes de cerveja...É UMA CARGA BÁRBARA DE INFORMAÇÃO! Ainda por cima, com os tais pormenores que não sabemos se interessam realmente para a tarefa que os tradutores desempenharam.

Posto isto, na última semana, pricipalmente nos últimos quatro dias, estive a assimilar coisas, com a consciência que não iria fixar grande parte delas. Quanto mais me apercebia de quão extensa era a matéria, mais vazio sentia o meu cérebro.

Hoje, pelas 14h, sentei-me e pensei - "Não sinto nada, estou em branco, fui formatada". Recebi o enunciado, li-o prontamente e pensei novamente - "Porra, estou tramada!" (na realidade fui mais bardajona). Peguei no rascunho, escrevi nomes, datas, locais, às vezes frases inteiras. Escrevi as respostas, pensando a espaços que eu sabia mais do que aquilo que estava a escrever, coisas que eu tinha escrito, e reescrito, e dito a mim mesma que aquilo era informação chave, que eu sabia, efectivamente aquilo que faltava.

Ponto final. Estou em branco de novo.

sábado, 25 de abril de 2009

Nervos à flor da pele!

Pois é mundo da Internet, a minha pessoa anda uma pilha!

Não durmo decentemente há semanas e ando a irritar-me com uma facilidade desconcertante. São raras as vezes que não me descontrolo. O que é grave...ando a fazer toda a gente à minha volta irritar-se também (desculpas ao meu namorado, principalmente!).

Pior, é que tudo o que tenha a ver com Erasmus me deixa numa ansiedade tal, que eu penso logo que não vou e pronto.

Segunda é já o primeiro teste de História de Tradução e não me sinto absolutamente nada confiante. São tantos alfabetos, tantos períodos das línguas e das literaturas inglesas, francesas, espanholas, portuguesas e alemãs que a tudo o que eu leio parece que não fica. É desesperante!

Para cúmulo, e como qualquer português nesta época de crise, eu ando a contar os tostões...Mas a culpa também é minha, porque o meu sentido de moda está sempre muito apurado.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Coisas de mãe

Não querendo abusar por estar sempre a falar na minha mãe, mas hoje estive a reflectir sobre hábitos que ela tem.

A minha mãe é a pessoa mais liberal que eu conheço. Diz palavrões, não tem papas na língua, tem tendência para o mau humor, mas a verdade é que quem a entende, adora-a. Se são pessoas resguardadas e que não gostam de dar nas vistas, então evitem estar numa caixa de supermercado com ela ou ir a uma loja de roupa.

Mas o que me levou a falar da minha mãe não foi propriamente isso.
É a relação que ela tem com o telemóvel. Para já ela tem o terrivel hábito de falar ao telefone aos berros, como se a pessoa estivesse do outro lado da rua. O que é chato, é que eu apanho esses momentos no carro (!) com os vidros fechados (!!!), ou seja, ela berra-me ao ouvido.
Não sei se será só comigo, mas ela também costuma telefonar-me e ter conversas com pessoas que estejam à volta dela. Situação nada caótica! Ora, ela telefona-me e eu não percebo se ela está a falar comigo ou com a sócia dela e depois quando lhe digo que não percebi nada ela diz-me 'vá agora não posso falar'.

Mães...Há que entende-las!

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Pânico

Há pelo menos dois anos que a minha mãe me diz algo do género 'tu não eras assim tão desorganizada'.
Passo a explicar: entre os 12 e os 17 anos eu tinha uma maneira irritante de ser meticulosamente arrumada. Digo irritante porque eu fazia coisas como demorar uma hora a alisar o edredon da cama (sim, porque fazer a cama era puxar o edredon, ajeitar a almofada por cima e manta, aquando do Inverno). Chegava ao ponto de proibir a empregada de limpar a estante para não alterar a ordem das bonecas ou dos livros. Ou seja, era mais o tempo que eu passava a arrumar o raio do quarto em vez de brincar com as ditas bonecas.

Hoje em dia, muito por culpa dos exames nacionais e da posterior entrada na faculdade, eu sou um tanto ou quanto preguiçosa nesse aspecto. Demoro algum tempo a organizar os papéis (mas quando os organizo é a sério), acumulo muitos apontamentos por passar a limpo e ando a fazer trabalhos muito em cima do prazo. (Se a minha avó soubesse o que é um blog e andasse por essa Internet fora a navegar, deserdava-me!) Não sei se é o facto de ter demasiada coisa em que pensar, se são as coisas como a música, as séries de TV ou a própria arrumação do quarto que me distraiem.

Eu de facto não era assim...SÃO 4H DA MATINA E EU ESTOU A PASSAR APONTAMENTOS DE HISTÓRIA DA TRADUÇÃO QUE DATAM DE 4 DE MARÇO ATÉ HOJE...Cadeira muito feia por sinal...
De qualquer das maneiras, há mais de uma semana que eu nunca tenho sono antes das 6h, por isso vou mas é aproveitar que me deu a vontade...Sim, porque o meu problema é que me venham as ganas de estudar e organizar o meu quarto (até porque a roupa que possuo é muita e tende a acumular).

Ai, céus!

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Quando muito se quer

Todos nós temos algo que queremos muito na vida. Nem que seja querer não querer nada.

Quem me conhece sabe que eu tenho uma paixão enorme por Londres. Sempre quis lá estudar e fazer Erasmus é a única hipótese que tenho para passar uns bons meses na cidade. Acontece que eu só me posso candidatar e esperar que um milagre aconteça, visto que o protocolo assinado com King's College é com outro departamento que não o meu, logo eu não tenho prioridade no processo de selecção.

Paris será a minha segunda opção, já conheço bem a capital francesa, mas o facto de as aulas serem em francês (apesar de falar razoavelmente a língua) e dos exames serem em francês deixa-me com um pé atrás. Em Paris teria sempre família e dicas para me movimentar na cidade e óbvio que culturalmente é tão fascinante como Londres...Contudo Londres tem o seu je ne sais quoi.

Quando muito se quer a decepção pode ser grande. If you don't play, you can't win. I shall win.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Pensamentos pós febre




Como tinha dito no último post, enchi o bandulho de muita televisão enquanto estive doente.

Muita Fox Life, Axn e Boomerang (sabe tão bem ver desenhos animados antigos!).

À medida que a febre ia subindo e baixando apercebi-me de duas personagens de duas séries distintas.
Danny Taylor (Enrique Murciano) é o agente FBI de 'Without a Trace' e Scotty Valens (Danny Pino) é também um polícia investigador em 'Cold Cases'. O que me chamou a atenção foi o facto de duas séries, que são contemporâneas e relativamente parecidas, terem dois tipos com notórias ascendências latino-americanas. Podíamos agora entrar em reflexão que nos EUA há muitos latino-americanos e que as influências na sociedade são muitas, mas não entremos por aí. Limitemo-nos a comentar o modus operandis das cadeias televisivas: os tipos são iguais a fazerem papéis quase iguais!

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Desejos tão...contrários.

Faltava uma semana para acabar as aulas e eu só pensava na pilha de apontamentos e de fotocópias que tinha que ler nos meus curtos 10 dias de férias. Mal sabia eu que ia ficar mais de uma semana na cama!

A minha pessoa, que nunca tem febre, ficou uma semana a ver a febre ir e voltar como um carrossel! Ao fim de uns dias lá fui ao hospital. Antibióticos tomados e eu só penso que já vou no meu terceiro dia de férias e que tenho imensa coisa para fazer.

Acontece que esta semana, apesar de nunca me ter sentido tão desconfortavel, pareceu-me interminável. Estava farta de estar na cama e ver tv. Quanto mais tv via, mais queria ver. Pouco ou nada li daquilo que devia. Tirando talvez o Kite Runner, de que estou a gostar muito.

Mais tarde postarei algo que constatei de tanta série e filme que vi em 10 dias!

Que se encontrem com melhor saúde que eu.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Porquê Carol

Andava com umas ideias de criar um blog há já uns tempos.

Não tenho qualquer intuito de instruir alguém, este blog servirá certamente para descarregar as minhas fúrias perante a sociedade, os meus pensamentos, o(s) meu(s) amor(es), a minha música, os meus concertos (meus não, que eu não toco nem uns meros ferrinhos xD), etc.

Então, e porquê Carol?

Porque é o meu diminutivo, porque segundo uma busca rápida significa música e dança (mandaram-me um link da Wikipedia bastante elucidativo, visto que eu não queria acreditar). Confesso que tive alguma dificuldade em encontrar um nome para o blog. Ocorreram-me os títulos mais absurdos que não vou revelar para não deturparem a vossa visão na minha pessoa.

Sem mais nada a acrescentar por hoje.